Os Primeiros relatos do diabetes na história datam da época do antigo egito, antes da era cristã. O papiro de Ebers, de 15 a.c, trazia menções á doença pela descrição de seus sintomas. Mas, foi somente em 70 d.c que o médico grego Areteu da Capadócia conseguiu descrever a doença, nomeando - a de "diabetes", sifão, em grego, relacionando - a ao seu sintoma mais evidente, que é a eliminação exagerada de água pelos rins, sem fixar se no organismo. Além disso, o médico observou que a doença silenciosa trazia quatro características marcantes: muita fome (polifagia), muita sede (polidpsia), fraqueza (poliastenia) e muita urina(poliuria). Ele a considerava perigosa e misteriosa, uma vez que, mesmo com a ingestão de uma quantidade grande de alimentos, a pessoa continuava com a fraqueza e que, muito comumente, os portadores da doença entravam em coma antes de morrer.
Não houve grandes estudos sobre a doença após esse periodo. Somente em 1670, o médico inglês Thomas Willis, buscando um melhor entendimento do diabetes, provou a urina de alguns pacientes, atestando seu sabor adocicado. Mais tarde, em 1815, o doutor Chevreul descobriu que o sabor doce da urina referia se á glicose. Surgiu, então, o nome "Diabetes Mellitus", do latim: mel, ou adocicado.
Em 1869, Paul Langerhans descobriu que o pâncreas produzia um determinado tipo de células que davam origem a alguma substancia, nomeando as de "ilhotas de Lngerhans".
Mais tarde, em 1889, dois cientistas alemães, Minkowski e VonMering descobriram que essa substancia produzida pelo pâncreas seria capaz de controlar a taxa de açúcar no sangue, evitando os sintomas do diabetes.
Mas foram os jovens, canadenses Charles Best e Banting que conseguiram isolar essa tal substancia (a insulina) e demonstrar seu efeito no controle de glicemia, em 1921. essa descoberta possibilitou maiores expectativas de vida aos diabéticos, uma vez que a doença, em grande percentual, era fatal.
Hoje, o transplante de pâncreas passou a ser considerado uma boa alternativa para portadores do diabetes tipo 1, além disso, existe uma Langerhans, produtoras da insulina. O Brasil é considerado líder nas pesquisas deste tipo de tratamento juntamente com a Universidade de Alberta, no Canada
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